Finalmente alguém definiu a minha relação: "monogamia com benefícios" rss As vezes a necessidade de um certo tipo de pseudo controle de algumas situações se sobressai ao ter ou não exclusividade. "Abrimos a relação" espontâneamente, mas concordo que ainda não posso dizer que vivo uma relação não monogâmica. Existe uma prioridade hierárquica (eu sou a "esposa/marido" as outras relações teoricamente são menos importantes) Existem acordos, por exemplo: "Ele/Ela vai ficar com outra pessoa, maaaas, "tem" que me contar, avisar quando, dizer quem é) parece horrível né? Kkkk Na prática nem tanto mas ainda estamos testando mudar isso. Mas o fato de ser difícil mudar, não quer dizer que eu não concorde com você sobre o que é a monogamia. Mas vou ler o livro antes de comentar mais alguma coisa. Gostei muito do texto. Como costumam dizer atualmente: alugou um triplex na minha cabeça" essa semana kkkk
Muito obrigado pelo comentário. O fundamental é não se sentir culpada por não conseguir alcançar esse ideal não-monogâmico, justamente porque a monogamia não é uma escolha individual e sim uma estrutura social. O que eu penso sobre os acordos não é que eles não funcionam, mas que não existe garantia neles, principalmente para a mulher, porque o homem continua tendo o privilégio de descumprir acordos sem, por exemplo, correr risco de vida ou ser excluído da sociedade. A ilusão dos acordos em relações heterossexuais, ao meu ver, é justamente que o homem pode se desfazer a qualquer momento deles sem grandes consequências, mas a mulher continua ficando presa a relacionamentos indesejados e exigências morais. É realmente muito difícil mudar isso e eu não estou sugerindo que as mulheres se esforçem, mais do que já fazem, para realizar isso. O que tem que mudar está para além dos acordos entre casais: são condições materiais e sociais das relações humanas. Agradeço novamente pelo comentário, muito valioso para mim.
Finalmente alguém definiu a minha relação: "monogamia com benefícios" rss As vezes a necessidade de um certo tipo de pseudo controle de algumas situações se sobressai ao ter ou não exclusividade. "Abrimos a relação" espontâneamente, mas concordo que ainda não posso dizer que vivo uma relação não monogâmica. Existe uma prioridade hierárquica (eu sou a "esposa/marido" as outras relações teoricamente são menos importantes) Existem acordos, por exemplo: "Ele/Ela vai ficar com outra pessoa, maaaas, "tem" que me contar, avisar quando, dizer quem é) parece horrível né? Kkkk Na prática nem tanto mas ainda estamos testando mudar isso. Mas o fato de ser difícil mudar, não quer dizer que eu não concorde com você sobre o que é a monogamia. Mas vou ler o livro antes de comentar mais alguma coisa. Gostei muito do texto. Como costumam dizer atualmente: alugou um triplex na minha cabeça" essa semana kkkk
Muito obrigado pelo comentário. O fundamental é não se sentir culpada por não conseguir alcançar esse ideal não-monogâmico, justamente porque a monogamia não é uma escolha individual e sim uma estrutura social. O que eu penso sobre os acordos não é que eles não funcionam, mas que não existe garantia neles, principalmente para a mulher, porque o homem continua tendo o privilégio de descumprir acordos sem, por exemplo, correr risco de vida ou ser excluído da sociedade. A ilusão dos acordos em relações heterossexuais, ao meu ver, é justamente que o homem pode se desfazer a qualquer momento deles sem grandes consequências, mas a mulher continua ficando presa a relacionamentos indesejados e exigências morais. É realmente muito difícil mudar isso e eu não estou sugerindo que as mulheres se esforçem, mais do que já fazem, para realizar isso. O que tem que mudar está para além dos acordos entre casais: são condições materiais e sociais das relações humanas. Agradeço novamente pelo comentário, muito valioso para mim.